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Dicionário do Transporte – Letra P
Padron
Tipo característico das carrocerias do final dos anos 80 onde todas encarroçadoras criaram um projeto com as características exigidas. Apenas ter motor traseiro não configura um “Padron”.
Painel
Quadro de instrumentos para o controle geral do funcionamento elétrico e mecânico do ônibus (Figura P001).
Palanqueado
Câmbio manual com alavanca/pedestal estendido fixado no piso do veículo (Figura P002).
Palladium
Modelo de carroceria de ônibus rodoviário da Comil.
Panorâmico
Modelo de carroceria de ônibus rodoviário de dois andares da Busscar.
Par de Origem e Destino (Par de Ligação)
Localidades determinadas na matriz de origem e destino, vinculadas entre si pela célula que contém o numero de pessoas com necessidade de viagem entre a localidade de origem e a localidade de destino. (PMBH, 2008)
Para-brisa
É a parte do ônibus que o protege contra a chuva, insetos, e contra a força do vento. O para-brisas é composto por duas lâminas de vidro que são unidas por uma camada de PVB (Polivinilbutino) que “gruda” uma lâmina à outra, e em caso de quebra, não permite o estilhaçamento dos vidros (Figura P003).
Para-choque
É um dispositivo instalado em veículos para a absorção de choques. Normalmente possui a forma de uma barra ou lâmina, de aço (antigamente) e de compostos plásticos que revestem uma estrutura metálica, fixada horizontalmente à frente e na traseira dos automóveis para proteger a carroceria contra choques (Figura P004).
Parada
Local situado no itinerário da linha, onde se autoriza a interrupção regular da viagem. (Decreto Estadual nº 12.601/80-SC)
Parada de Ônibus / Ponto de Ônibus / Ponto de Parada
Qualquer ponto da rede de transporte coletivo onde é permitido as operações de embarque e desembarque de passageiros. (PMBH, 2008)
Parada solicitada
Frase de aviso no interior do coletivo que acende quando o passageiro sinaliza que vai desembarcar na próxima parada por meio de corda ou botão fixado nos balaústres (Figura P006).
Paradiso
Modelo de carroceria de ônibus rodoviário da Marcopolo. Foi criado na geração 4 com os modelos 1150 e 1400, na geração 5 tiveram os modelos 1150, HD, 1450, 1450 LD e 1800 DD, na geração 6 tiveram os modelos 1200, 1200 HD, 1350, 1550 LD e 1800 DD, na geração 7 os modelos 1050, 1200, 1350, 1600 LD e 1800 DD.
Paradouro
Local onde os ônibus ficam estacionados esperando para puxar mais horários da tabela.
Parceiro estratégico
Pessoa jurídica que através de contrato ou convênio especifico possa explorar as potencialidades dos serviços. (PMBH, 2008)
Paseo
Modelo de carroceria de ônibus urbano da MOV.
Passageiro Equivalente
Relação entre a receita do transporte e o preço da passagem, calculado este de acordo com a tarifa especifica da linha para seu percurso total. (Decreto Estadual nº 12.601/80-SC)
Paulista
Modelo de carroceria de ônibus urbano da Ciferal.
PBT
Abreviação de Peso Bruto Total.
PDA
Abreviação de Parada.
Pega-mão
Apoiador interno para passageiros se segurarem (Figura P007).
Pegasus
Modelo de carroceria de ônibus intermunicipal da Thamco.
Percurso
Sequência de trechos e acessos entre duas localidades definidas percorrida na execução da linha. (ANTT, 2009; Decreto Estadual nº 12.601/80-SC)
Perda Material
Dano e prejuízo patrimonial sofrido e declarado por terceiro, em decorrência do acidente ou do assalto. (ANTT, 2009)
Permissão
A delegação, a título precário, mediante licitação, na modalidade de concorrência, da prestação do serviço de transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros, feita pela União à pessoa jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco, por prazo determinado. (ANTT, 2009)
Permissão de serviço público
Delegação da prestação de serviços públicos, a título precário, mediante licitação, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco. (Lei Federal 8.987/1995)
Pertutti
Modelo de carroceria de ônibus urbano da Increal.
Peso Bruto Total (PBT)
Consultar item 11.05 da página Estrutura Técnica do Ônibus: Mecânica 11 – Pesos e Volumes
Pessoa com deficiência
Aquela que apresenta perda ou anormalidade de uma estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica, que gere limitação ou incapacidade para o desempenho de atividade. As deficiências podem ser físicas, auditivas, visuais, mentais ou múltiplas. (ABNT NBR 14022:2011)
Pessoa com mobilidade reduzida
Aquela que, não se enquadrando no conceito de pessoa com deficiência, tenha, por qualquer motivo, dificuldade de movimentar-se permanente ou temporariamente, gerando redução efetiva de mobilidade, flexibilidade, coordenação motora e percepção. Aplica-se ainda a idosos, gestantes, obesos e pessoas com criança de colo. (ABNT NBR 14022:2011)
PGV
Sigla de Polo Gerador de Viagem.
Piá
Modelo de carroceria de mini e micro ônibus da Comil.
Piccolino
Modelo de carroceria de mini e micro ônibus da Caio.
Piccolo
Modelo de carroceria de micro ônibus da Caio.
Pinga
Modalidade de linha de ônibus no qual o coletivo pode parar em todas paradas ao longo do percurso para embarque e desembarque.
Pintura
É a técnica de aplicar pigmento em forma líquida a uma superfície, a fim de colori-la, atribuindo-lhe matizes, tons e texturas.
Pisca
São luzes/lâmpadas colocadas na frente, lateral e traseira do ônibus no qual pisca para o lado em que o veículo vai fazer a conversão/curva – comandado pelo motorista (Figura P008). Luzes de posição. Popularmente também chamado de pisca-pisca.
Piso
Chão interno do ônibus. Pode ser feito de alumínio ou compensado e pode ser revestido por chapa de alumínio lavrada, borracha ou taraflex.
Piso baixo
Veículo com piso baixo na entrada do veículo, geralmente localizado entre a frente e a metade do veículo (Figura P009).
Piso semi-baixo
Veículo com piso semi-baixo na entrada do veículo, possuindo uma pequena elevação de 1 degrau (mostrado na Figura P011), geralmente localizado entre a frente e a metade do veículo (Figura P010).
Placa
Chapa de metal que se prega nos veículos com o número da licença para circular (DICIO – Dicionário Online).
O sistema de placas começou a ser usado em 1901, sendo de responsabilidade de cada muncípio implantar seu sistema em que a partir de 1915 foi separado em uma letra identificando o tipo de veículo (A – Aluguel e P – Particular) e quatro números.
Entre 1941 até 1969 foi implantado um sistema numérico onde tinham 6 números separados de dois a dois. Não tinha muitas regras para formato de placa e disposição de informações, então sempre apareciam formas diferentes.
Em 1969 foi implantado o sistema alfanumérico com 2 letras e 4 números. Nesse sistema a placa era do proprietário, podendo ser reutilizada em outro veículo quando o mesmo fosse desmanchado. Não tinha sequência exclusiva, então cada município tinha a sua e não podia repetir dentro do mesmo estado, mas poderiam ter placas iguais de estados diferentes. Como a placa era em chapa única, quando o veículo era vendido, a placa era trocada para uma sequência nova. Com duas cores: amarela para carros particulares e vermelha para veículos comerciais. A regulamentação não era tão precisa, então o tamanho, formato e fonte dessas placas era bem variado podendo mudar desde o formato oval até símbolos e outros adornos que poderiam ser colocados junto à placa.
O sistema alfanumérico de 3 letras e 4 números começou a ser implantado em 1990 e todas placas de 2 letras precisavam ser trocadas por 3 letras. Em 1999 ainda existiam lugares que ainda utilizavam o sistema anterior. Até 2008 a fonte utilizada nas placas era “DIN Mittelschrift”, a partir desta data sendo definida pela Resolução 231/2007 do CONTRAN que a fonte padrão passava a ser “Mandatory”.
A partir de 2018 iniciou-se uma nova transição para a placa padronizada nos países do Mercosul. O primeiro estado a implantar a placa é o Rio de Janeiro. O modelo novo de placa foi definido pela Resolução 590/2016 e modificado pelas resoluções 729/2018, 733/2018 e 741/2018 do CONTRAN. Anda tem impasses para implantação.
Referências: CONTRAN (Resoluções 231/2007, 590/2016, 729/2018, 733/2018 e 741/2018); VOGEL, 2018; CONTESINI, 2016; Arteplacas, 2018; QC Veículos, 2018; ViaCircular, imagens de reprodução própria, 2018.
Placa (itinerário)
Chapa de PVC com a identificação da linha para colocar na lateral, traseira ou fixada no painel de frente para o para-brisas com intuito informativo sobre o itinerário do ônibus.
Plano
Conjunto de prioridades, opções e medidas para a implementação de uma ou mais políticas. (DETER, 2013)
Plataforma
Ver: Chassi tipo plataforma
Plataforma de embarque e desembarque
Área elevada em relação ao solo, para reduzir ou eliminar o desnível no embarque ou desembarque de passageiros. (ABNT NBR 14022:2011 – adaptada)
Plataforma elevatória veicular
Ver: Elevador
Pneu
Consultar item 8.07 da página Estrutura Técnica do Ônibus: Mecânica 8 – Rodas e Pneus
Poder concedente de transporte
Órgão público investido de autoridade para definir e implementar a gestão do transporte de passageiros. (ABNT NBR 14022:2011)
Pódium
1) Ônibus que possui portas na lateral do motorista para embarque e desembarque (Figura 16.15).
2) Modelo de carroceria de ônibus rodoviário da Ciferal nas versões 330 e 350.
Polipropileno
Material usado na confecção dos bancos de fibra, que quando deteriorada ela se “desfiapa”.
Poltrona
Banco, Assento, objeto no qual são feitos para as pessoas sentarem dentro do coletivo (Figura P016).
Ponei
Modelo de carroceria de micro ônibus da Incasel.
Ponto de Conexão
Ponto de parada com tratamento adequado para facilitar a integração física e tarifária no sistema de transporte, através da conexão entre linhas diferentes. (PMBH, 2008)
Ponto de Controle
Ponto inicial ou final integrante do itinerário da linha. (PMBH, 2008)
Ponto de Ônibus / Ponto de Parada
Ver: Parada de Ônibus.
Ponto de Parada Intermediária
Local facultativo de parada, ao longo do itinerário. (Decreto Estadual nº 12.601/80-SC)
Ponto Final
Local onde termina a viagem numa linha. (Decreto Estadual nº 12.601/80-SC)
Ponto Inicial
Local onde se inicia a viagem numa linha. (Decreto Estadual nº 12.601/80-SC)
Pontualidade
Direito dos usuários à prestação dos serviços nos horários previamente estabelecidos para as viagens. (PMBH, 2008)
Porta
Folha móvel (Consultar também “Folhas” na letra F) para liberar ou interromper a passagem de pessoas de fora para dentro do veículo ou vice-versa (Figura P017).
Porta-copos
Suporte para apoiar bebidas.
Porta-malas
Compartimento com portas na lateral abaixo do piso interno ou na traseira do veículo para transportar cargas.
Porta-pacotes
Bagageiro interno ou porta embrulhos (Figura P018).
Posto de comando
1) Área do motorista.
2) Local de condução do veículo. (ABNT NBR 15570:2011)
Posto de cobrança
Local onde se realiza a cobrança da passagem. (ABNT NBR 15570:2011)
Preço da Passagem
Importância final e individual paga pelo usuário pela efetiva prestação do serviço. (Decreto Estadual nº 12.601/80-SC)
Prefixo
Número de identificação do ônibus (Figura P019).
Presence
Modelo de carroceria de ônibus rodoviário da MOV.
Projeto-Piloto
Implementação de um conjunto de funcionalidades bem como os equipamentos e sistemas necessários a sua execução em uma fração do universo operacional dos serviços, visando uma avaliação preliminar do desempenho. (PMBH, 2008 – adaptada)
Puxador
Suporte para abrir e fechar as janelas do interior do coletivo (Figura P020).
Puxar
Dito popular: fazer linha, sair do terminal ou ponto de parada fazendo uma linha específica ou expresso, recolhe, especial, etc.
PVOM
Sigla de Peso do Veículo em Ordem de Marcha.
Consultar item 11.04 da página Estrutura Técnica do Ônibus: Mecânica 11 – Pesos e Volumes