ViaCircular Transporte Coletivo

Dicionário do Transporte – Letra A

A Jusante

Trecho da via para o qual uma corrente de trânsito se dirige. (BARBOSA, 2015)

A Montante

Trecho da via de onde a corrente de trânsito provém. (BARBOSA, 2015)

Abalizar

Demarcar com baliza; assinalar; mostrar; sobressair; distinguir-se; adquirir competência ou notoriedade; destacar-se. (BARBOSA, 2015)

Abalroamento

Ato ou efeito de abalroar; colisão. Ocorre quando um veículo em movimento é colhido lateral ou transversalmente por outro veículo, também em movimento. (BARBOSA, 2015)

Abalroar

Acometer com violência; ir de encontro a alguma coisa; colidir. (BARBOSA, 2015 – adaptado)

Abastecer

Prover do necessário; prover-se de; prover gradualmente e em abundância. (BARBOSA, 2015)

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas

Órgão responsável pela normalização técnica no Brasil, fornecendo a base necessária ao desenvolvimento tecnológico brasileiro. Trata-se de uma entidade privada e sem fins lucrativos fundada em 1940.

Abrigo

Estrutura de pequeno porte, instalada nos pontos de parada do transporte público, para proteção aos passageiros. (ANTT, 2009)

Abrigo de ônibus

Equipamento instalado em ponto de parada de coletivos, fora do terminal de embarque e desembarque, que propicia ao usuário proteção nas intempéries. (BARBOSA, 2015)

ABS

Consultar item 10.22 da página Estrutura Técnica do Ônibus: Mecânica 10 – Sistema de Freio

AC

Sigla/abreviação de Ar-Condicionado.

Ação popular

“É o meio constitucional posto à disposição de qualquer cidadão para obter a invalidação de atos ou contratos administrativos, ou a estes equiparados, lesivos ao patrimônio federal, estadual e municipal, ou de suas autarquias, entidades paraestatais e pessoas jurídicas subvencionadas com dinheiros públicos. E um instrumento de defesa dos interesses da coletividade utilizável por qualquer de seus membros. Por ela não se amparam direitos próprios, mas sim, direitos da comunidade. O beneficiário direto e imediato desta ação não é o autor, mas sim o povo, titular do direito subjetivo ao governo honesto. O cidadão a promove em nome da coletividade, no uso de uma prerrogativa cívica que a Constituição da República lhe outorga (art. 153 § 31)” (MEIRELES, 1975).

A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 no inciso LXXIII do seu artigo 5º estabelece que “qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular visando a anular ato lesivo ao patrimônio público, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência”. (DNIT, 2006)

Aceleração

Ato ou efeito de acelerar; pressa; rapidez; variação progressiva da velocidade de um veículo, medida a partir de uma dada unidade de tempo. (BARBOSA, 2015)

Acelerador

Que ou o que acelera; pedal que regula a aceleração do automóvel para acelerar e dar potência ao motor e aumento da velocidade; dispositivo do veículo destinado a regular a quantidade da mistura de combustível que alimenta o motor. (BARBOSA, 2015)

Acelerar

Aumentar a velocidade de; tornar célere; apressar; instigar; adquirir velocidade; precipitar-se; pressionar o pedal de um veículo, aumentando a sua velocidade; apressar, aumentar o ritmo. (BARBOSA, 2015)

Acessibilidade

1) Facilidade de viagem entre duas ou mais áreas, em termos de distância, tempo e custo. (ANTT, 2009)

2) Condição para utilização, por qualquer pessoa (seja ela portadora ou não de deficiência ou com mobilidade reduzida), com segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, veículos, sistemas e meios de comunicação e informação utilizados na prestação serviços. (PMBH, 2008)

3) Facilidade disponibilizada às pessoas que possibilite a todos autonomia nos deslocamentos desejados, respeitando-se a legislação em vigor. (Lei Federal 12.587/2012)

4) Condição para utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, dos serviços de transporte coletivo de passageiros, por pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida. (ABNT NBR 14022)

Acessibilidade Integral

Grau de interconexão de determinado ponto com um conjunto de pontos determinados da mesma área (somatório das acessibilidades mútuas a partir de certo ponto). (ANTT, 2009)

Acessibilidade Mútua

Grau de conexão ou vinculação entre dois locais de uma mesma área. (ANTT, 2009)

Acessibilidade Universal

Ônibus dotado de acesso fácil ao seu interior. Não possui degraus (como mostra na Figura A001), o piso fica ao nível da calçada em 3 situações: piso baixo dianteiro, piso baixo central ou piso baixo traseiro.

Acessibilidade Universal
Figura A001 – Porta de entrada de ônibus com piso baixo.
Fonte: foto feita por César Mattos.
Acesso

Espaço que permite a interligação para veículos e pedestres entre logradouro público e propriedade privada e entre esta e áreas de uso comum em condomínio. (BARBOSA, 2015)

Acesso em nível

Condição que permite a transposição da fronteira, estando o piso interno do veículo e a área de embarque/desembarque em nível. (ABNT NBR 15570 – adaptada)
Portas elevadas com embarque/desembarque feito sob plataformas elevadas em relação ao solo (Figuras E009, E010 e E011).

Acesso em nível
Figura E009 – Estação tubo com embarque/desembarque em nível.
Fonte: foto feita por César Mattos.
Acesso em nível
Figura E010 – Visão de dentro da estação para o ônibus.
Fonte: foto feita por César Mattos.
Porta elevada
Figura E011 – Vista externa da porta com embarque/desembarque em nível.
Fonte: foto feita por César Mattos.
Acidente

Todo acontecimento anormal que quebre a regularidade e a normalidade na prestação do serviço e cause danos a terceiros de natureza pessoal ou material. (ANTT, 2009)

Acidente de trânsito

Ocorrência resultante da colisão em veículos, pedestres e/ou animais, cuja causa não foi premeditada; evento provocado por um ou mais veículos, na via pública, que cause danos a pessoa ou a bens públicos ou privados. (BARBOSA, 2015)

Aclive

Escarpado; íngreme; ladeira (considerada de baixo para sima); disposto em subida; inclinação do terreno; rampa; vertente; encosta. (BARBOSA, 2015)

Acostamento

Parte da via diferenciada da de rolamento destinada à parada ou estacionamento de veículos, em caso de emergência, e à circulação de pedestres e bicicletas, quando não houver local apropriado para esse fim; ato de um veículo estacionar junto ao meio-fio de uma rua ou margem de uma entrada. (BARBOSA, 2015)

Acrílico

O polimetilmetacrilato, cuja sigla é PMMA, é mais conhecido comercialmente como acrílico, sendo um polímero de adição com transparência cristalina e muita resistência. O PMMA é mais conhecido por acrílico ou plexiglass (ou ainda por lercite) e sua massa molar média varia entre 500 000 g/mol e 1 000 000 g/mol. O acrílico é um dos polímeros plásticos mais modernos e com maior qualidade do mercado, pois apresenta alta resistência a agentes atmosféricos, à radiação UV (proteção natural de 98%), ao ataque de produtos químicos, à tensão, ao impacto e ao risco. (FOGAÇA, 2015)

O acrílico é bastante usado em capelas de itinerário, proteção de letreiros digitais de DOTS e muitas vezes na substituição de vidros em janelas e portas do coletivo.

Aderência

Fenômeno causado pela força de atrito existente entre as rodas do veículo e a superfície da via. (BARBOSA, 2015)

Adesivado

Qualidade de ônibus que usa adesivo ao invés de pintura; Adesivo plotter/plotter de recorte.

Admissão

Consultar item 1.19 da página Estrutura Técnica do Ônibus: Mecânica 1 – Motorização

Adulterar

Falsificar; corromper; alterar, eliminando as características originais; alterar a descendência legítima. (BARBOSA, 2015)

Aeronave

Nome comum aos aparelhos que se destinam à navegação aérea; todo aparelho manobrável em voo, que possa sustentar-se e circular no espaço aéreo, mediante reações aerodinâmicas, apto a transportar pessoas ou coisas. (BARBOSA, 2015)

Aferição de gases poluentes

É o processo de medição de níveis de emissão de fumaça e gases poluentes expelidos por todos os veículos que compõem a frota nacional. (BARBOSA, 2015)

Afogador

Disco metálico que limita a entrada de ar no carburador, permitindo uma mistura mais rica para se dar partida no motor quando frio; dispositivo que permite enriquecer a mistura do ar e combustível no carburador. (BARBOSA, 2015)

Aftercooler

Em compressores de dois estágios com resfriador intermediário (intercooler), boa parte da umidade é retirada. Porém, o ar é descarregado na linha a uma temperatura ainda elevada, devendo passar por um resfriador posterior, conhecido como aftercooler. Este é um trocador de calor de resfriamento que deve ser instalado após o compressor para a obtenção de uma melhor temperatura. A maior parcela de umidade contida no ar condensa nesses dois resfriadores, sendo eliminada, preferencialmente, por meio de separadores de umidade, instalados após o aftercooler e no tanque de armazenamento (pulmão).

Agência Rodoviária

Ver: Rodoviária

Ágilis

Modelo de carroceria de micro ônibus da Ciferal.

Agrale

Fábricante de chassis e caminhões situada em Caxias do Sul/RS. A Agrale usa motores Cummins e MWM. Consultar página Agrale S.A..

Águia

Padron Águia: modelo de carroceria de ônibus urbano da Thamco.

Ajoelhamento

Consultar item 7.10 da página Estrutura Técnica do Ônibus: Mecânica 7 – Sistema de Suspensão

Alçapão

Entrada e saída de ar com 3 posições diferentes quando aberto (como mostra Figura A002), situado no teto do ônibus. Também usado como saída de emergência.

Alçapão
Figura A002 – Alçapão fechado, seguido de 3 posições diferentes de abertura.
Fonte: foto feita por César Mattos.
Alienação

Transferência para outra pessoa de um bem ou direito, como, por exemplo, um veículo. (BARBOSA, 2015)

Alienar

Transferir ou vender para outrem o domínio ou propriedade de um veículo. (BARBOSA, 2015)

Alimentadora

Ver: Linha Alimentadora

Alleanza

Modelo de carroceria de micro ônibus da Ciccobus em duas versões: Alleanza e Alleanza Plus.

Allegro [Alégro]

Modelo de carroceria de ônibus intermunicipal ou metropolitano da Marcopolo. Encontrado nas gerações 4, 5 e 6 dos urbanos Marcopolo. Na geração 4, tem uma grande semelhança com Torino G4 Intermunicipal (como mostra detalhe na A003). Na geração 5 é o intermunicipal do Torino GV.

Allegro G4 x Torino G4 Intermunicipal
Figura A003 – Detalhe das diferenças: Allegro G4 (Esquerda) e Torino Intermunicipal (Direita).
Fonte: foto feita por César Mattos.
Alpha [Alfa]

Modelo de carroceria de ônibus urbano da Caio.

Alvará

Instrumento expedido em favor de alguém, por autoridade administrativa ou judiciária, autorizando ou ordenando a prática de determinado ato. (BARBOSA, 2015)

Alvorada

Padron Alvorada: Modelo de carroceria de ônibus urbano da Ciferal.

Alumínio

É um elemento químico. Sua leveza, condutividade elétrica, resistência à corrosão e baixo ponto de fusão lhe conferem uma multiplicidade de aplicações, especialmente nas soluções de engenharia aeronáutica. Entretanto, mesmo com o baixo custo para a sua reciclagem, o que aumenta sua vida útil e a estabilidade do seu valor, a elevada quantidade de energia necessária para a sua obtenção reduzem sobremaneira o seu campo de aplicação, além das implicações ecológicas negativas no rejeito dos subprodutos do processo de reciclagem, ou mesmo de produção do alumínio primário.

É aplicado no chão do ônibus, chapa de alumínio lavrada em estruturas laminares que estão sujeitas a esforços em seu plano (Figura A004).

Piso de alumínio
Figura A004 – Piso interno (chão) de alumínio.
Fonte: foto feita por César Mattos.
Ameaças ambientais

Constituemse parâmetros no quadro de transformação ambiental para elaboração do prognóstico ambiental da área de influência, gerados pelo conjunto de atividades rodoviárias necessárias à consecução do Empreendimento Rodoviário, ou seja, é o conjunto de impactos ambientais significativos, devidamente identificados, avaliados e hierarquizados. (DNIT, 2006)

Amélia

Modelo de carroceria de ônibus urbano da Caio.

Amortecedor

Consultar item 7.05 da página Estrutura Técnica do Ônibus: Mecânica 7 – Sistema de Suspensão

Análise de conflitos

Técnica que visa determinar o potencial de acidentes de um determinado local a partir de manobras evasivas. (BARBOSA, 2015)

Andare

Modelo de carroceria de ônibus intermunicipal ou metropolitano da Marcopolo. Modelo Contíguo ao Allegro G6.

Ândito

Passagem lateral estreita e elevada, destinada a pedestres, ao longo de túneis, pontes, ruas, cais, etc.; caminho estreito. (BARBOSA, 2015)

Anel rodoviário

Rodovia destinada à circulação de veículos na periferia das áreas urbanas, de modo a evitar ou minimizar o tráfego no seu interior; o mesmo que anel viário. (BARBOSA, 2015)

Anel viário

Via de transporte que contorna uma determinada área envolvendo-a, permitindo o desvio do tráfego que não tenha interesse na área. (BARBOSA, 2015)

Anhanguera

Modelo de carroceria de ônibus rodoviário da Condor.

Anjo da Guarda

Sistema que controla o giro do motor, a velocidade e outros dispositivos pré-configurados para o funcionamento do aparelho (Figura A005). Fabricado pela mesma empresa que faz itinerários eletrônicos da marca FRT.

Piso de alumínio
Figura A005 – Anjo da Guarda instalado no painel do coletivo.
Fonte: foto feita por César Mattos.
Antiderrapante

É o dispositivo ou material utilizado para, ou que tende a aumentar a aderência entre os pneus e o pavimento. (BARBOSA, 2015)

ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres

Atua na regulação e fiscalização de transportes nos ramos rodoviário, ferroviário e dutoviário do Brasil. A ANTT foi criada pela Lei nº 10.233, de 5 de junho de 2001 que dispõe sobre a reestruturação dos transportes aquaviário e terrestre, cria o Conselho Nacional de Integração de Políticas de Transporte, a Agência Nacional de Transportes Terrestres, a Agência Nacional de Transportes Aquaviários e o Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes, e dá outras providências. A ANTT absorveu dentre outras, as competências relativas a concessões do extinto DNER.

Apache

Modelo de carroceria de ônibus urbano da Caio. Encontrado em modelo rodoviário dos anos 80. Nos anos 90 já são criadas novos modelos de ônibus urbano: Apache S21 e Apache Vip. Nos anos 2000 foi lançado o Apache S22. O S significa Século: Apache Século 21, Apache Século 22. Apache Vip e Apache S21 tem versões SC (Apache Vip) e STD (Apache S21) – respectivamente – e normal. A diferença de um SC/STD para o normal está na altura e no friso das janelas.

Apache Vip SC x Apache Vip
Figura A006 – Detalhe da diferença visual entre: Apache Vip SC (Esquerda) e Apache Vip (Direita).
Fonte: foto feita por César Mattos.
APD – Adaptado Para Deficientes

Ônibus adaptado com elevador (Figura A007) para cadeira de rodas, dotado de Acessibilidade Universal ou cumprindo as normas e pré-requisitos da ABNT NBR 14022 e NBR 15320. Os veículos possuem o SIA – Símbolo Internacional de Acessibilidade. Outras siglas: APDF, DF, PPD.

Elevador APD
Figura A007 – Elevador instalado no coletivo urbano (Esquerda) e elevador em exposição (Direita).
Fonte: foto feita por César Mattos.
Apoio

Carro apoio, veículo adaptado para prestar socorro a algum ônibus que dá algum problema mecânico em trânsito.

Apoio de pé

Descanso. Suporte para fixar as pernas e os pés em cada poltrona, nos modelos rodoviários.

Aquaplanagem

Derrapagem e perda de dirigibilidade do veículo, em função da perda de aderência ocasionada pela existência de uma película de água entre o solo e os pneus. (BARBOSA, 2015)

AR

Abreviação de Ar-Condicionado nas tabelas.

Ar Condicionado / Ar-Condicionado

É o processo de tratamento de ar destinado a controlar simultaneamente a temperatura, a umidade, a pureza e a distribuição de ar de dentro do veículo. O Ar-Condicionado também tem a opção de ventilação, que simplesmente renova o ar do interior do veículo. Existem duas opções de Ar Condicionado em ônibus e micro ônibus: Ar de teto e Ar adaptado. O Ar de teto usa o aparelho no teto do ônibus para o lado de fora (Figura A009) e o Ar adaptado usa o ar adaptado no interior do veículo com exaustor na parte inferior do piso (Figura A008). Nos ônibus mais antigos, o Ar Condicionado ficava na parte traseira superior.

Curiosidade: Ar Condicionado é com hífen ou sem hífen? Com hífen é o aparelho, sem hífen é o ar tratado que sai do aparelho.

AC adaptado
Figura A008 – Exaustor – vista da parte de fora do veículo (Esquerda) e aparelho interno (Direita).
Fonte: foto feita por César Mattos.
AC de teto
Figura A009 – Aparelho no teto do veículo (Esquerda) compartimento para acessar o aparelho por dentro do veículo (Direita).
Fonte: foto feita por César Mattos.
Araguaia

Modelo de carroceria de ônibus rodoviário da Ciferal.

Arcolim

Carruagem pequena e leve de duas rodas, puxada por dois bois, com quatro pilares que sustentam um toldo. (BARBOSA, 2015)

Área de embarque e desembarque

Vão livre de embarque que avança 500mm para o interior do veículo, medido a partir da linha externa do primeiro degrau (piso alto) ou do patamar de acesso. (ABNT NBR 15570)

Área de influência direta (AID)

Área onde atuam diretamente os impactos ambientais originários ou devidos às atividades transformadoras da construção, manutenção, conservação e operação rodoviária, causando danos ou perdas das qualidades existentes no relacionamento dos fatores ambientais que caracterizam esta área, envolvendo no mínimo a faixa de domínio da rodovia e as micro bacias de drenagem, utilizando-se para efeito de avaliação de impacto ambiental, usualmente, de 1,5 a 2,0 km de afastamento do eixo da rodovia. Nesta faixa de território surgem, na maioria das vezes, os danos ambientais diretos, tais como, erosões, assoreamentos, desapropriações, segregações, perdas do patrimônio biótico, supressão da vegetação, etc, ocasionando a redução da qualidade ambiental para os habitantes ou proprietários nesta área. (DNIT, 2006)

Área de influência indireta (AII)

Área onde atuam indiretamente os impactos ambientais das atividades rodoviárias, devidas às características próprias do meio de transporte rodoviário, retratadas através de ampla distributividade de suas ações, em especial, devido à sua acessibilidade em qualquer região, desde que em seus caminhos se permita a passagem aos seus veículos. Esta grande flexibilidade de deslocamento do meio rodoviário amplia, enormemente, a área de influência dos impactos, englobando toda a rede rodoviária tributária da região em estudo.

Destaca-se que o meio rodoviário, devido ao acesso rápido aos recursos naturais de uma região, poderá causar desequilíbrios ou deslocamentos de atividades regionais, constituindo-se impactos sobre a organização social e cultural existente, inclusive com perda de qualidade de vida das comunidades, exigindo a Legislação Ambiental um estudo aprofundado destas situações.

Os estudos ambientais relativos à área de influência indireta de um empreendimento rodoviário são de grande valia para a elaboração de Planos e Programas de Desenvolvimento Regional, onde os impactos de maiores dimensões sobre os meios físico, biótico e antrópico são identificados e avaliados em significância, de modo a se propor medidas de proteção ambiental preventivas, corretivas e compensatórias.

Normalmente, os limites da área de influência indireta são fixados pela linha de cumeada dos divisores d’água das principais bacias hidrográficas da região, considerando-se também, a influência das principais cidades ou comunidades da mesma. (DNIT, 2006)

Área de tráfego

Local onde existe movimento de veículos e aeronaves. (BARBOSA, 2015)

Área rural

É a área do município, da qual são excluídas as áreas urbanas, onde são desenvolvidas predominantemente as atividades rurais. (DNIT, 2006)

Área urbana

Região político-administrativo, delimitada pelo perímetro urbano, dentro da qual se localizam as zonas residenciais, comerciais e industriais, com uma malha viária e um sistema de serviços públicos. (BARBOSA, 2015)

Áreas cegas

Campos de visão situados atrás do condutor, que não são cobertos pelos espelhos retrovisores, seja por sua má regulagem, seja por causa do desenho do interior do próprio veículo. (BARBOSA, 2015)

Aritana

Modelo de carroceria de ônibus rodoviário da Caio.

Aro

Consultar item 8.03, 8.04, 8.05 e 8.06 da página Estrutura Técnica do Ônibus: Mecânica 8 – Rodas e Pneus

Arrendamento

É o contrato pelo qual alguém, pessoa física ou jurídica, que cede a outrem, por certo tempo e preço, o uso do veículo. (BARBOSA, 2015)

Arrendante

É a empresa que cede o veículo para uso de terceiro, por certo tempo e preço; leasing. (BARBOSA, 2015)

Arrendatário

Pessoa física ou jurídica que, por meio de contrato de arrendamento mercantil ou leasing, recebe o veículo, pagando pelo seu uso e tendo a opção de comprar, no final do contrato mediante pagamento do saldo devedor ou residual. (BARBOSA, 2015)

Articulado

Ônibus com dois vagões unidos por meio de uma articulação (Figura A10) popularmente chamada de sanfona; Minhocão. Quando tem duas articulações é chamado de BIARTICULADO.

Articulado
Figura A010 – ônibus articulado: apenas uma articulação.
Fonte: foto feita por César Mattos.
Asfalto

Produto sólido ou semissólido do betume ou do resíduo do petróleo refinado, usado para asfaltar estradas, vias urbanas e rodovias. (BARBOSA, 2015)

Asirma – Astrogildo & Irmão Ltda

Encarroçadora de ônibus extinta.

Assalto

Todo ato praticado contra veículos empregados na prestação do serviço de transporte interestadual ou internacional de passageiros com o objetivo de roubar ou furtar bens de propriedade dos passageiros ou dos tripulantes, com ou sem uso de armas e/ou violência. (ANTT, 2009)

Assento

Banco, Poltrona, objeto no qual são feitos para as pessoas sentarem dentro do coletivo (Figura A11).

Assento
Figura A011 – Assento estofado.
Fonte: foto feita por César Mattos.
Assoalho

Revestimento do chão interno do ônibus, pode ser revestido de chapa de alumínio lavrada, borracha ou taraflex.

Astor [ástor]

Maxibus Astor: Modelo de carroceria de micro ônibus criado pela Metalbus e após também fabricado pela EMA.

Athenas

Modelo de carroceria de mini, micro-ônibus e ônibus da encarroçadora Uni-Buss.

Átilis

Modelo de carroceria de mini ônibus e furgão da Caio.

Attuale

Modelo de carroceria de micro ônibus da Refam. É encontrado em dois tipos: Attuale Bus e Attuale Gran.

Audiência pública

Procedimento de consulta à sociedade ou a grupos sociais interessados em determinado problema ambiental ou potencialmente afetados por um projeto, a respeito de seus interesses específicos e da qualidade ambiental por eles preconizada. A realização de audiência pública exige o cumprimento de requisitos, previamente fixados em regulamento, referentes a: forma de convocação; condições e prazos para informação prévia sobre o assunto a ser debatido; inscrições para participação; ordem dos debates; aproveitamento das opiniões expedidas pelos participantes. A audiência pública faz parte dos procedimentos do processo de avaliação de impacto ambiental em diversos países (Canadá, Estados Unidas, França, Holanda etc.), como canal de participação da comunidade nas decisões em nível local. No Brasil, ao regulamentar a legislação federal para a execução dos Estudos de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental, o CONAMA estabeleceu a possibilidade de realização de audiências públicas, promovidas a critério do órgão federal, dos órgãos estaduais de controle ambiental ou, quando couber, dos municípios (Art. 11, Resolução CONAMA 001186). Para a prática rotineira das audiências públicas deverão ser expedidos regulamentos específicos. (DNIT, 2006)

Autocarro

Grande veículo automóvel de carroçaria envidraçada, dotado de bancos para o transporte coletivo de passageiros. (BARBOSA, 2015)

Autolotação

Automóvel que faz transporte coletivo de pessoas por preço pouco elevado para pontos determinados; o mesmo que lotação. (BARBOSA, 2015)

Autorização

Delegação ocasional, por prazo limitado ou viagem certa, para prestação de serviços de transporte em caráter emergencial ou especial. (ANTT, 2009)

Autorização de serviço público

Ato administrativo para a prestação de um serviço, unilateral, que não necessita de licitação e pode ser extinto a qualquer momento. (DETER, 2013)

Avaliação de Impacto Ambiental (AIA)

1) Instrumento da política ambiental, formado por um conjunto de procedimentos capazes de assegurar, desde o início do processo, que se faça um exame sistemático dos impactos ambientais de uma ação proposta (projeto, programa, plano ou política) e de suas alternativas, e que os resultados sejam apresentados de forma adequada ao público e aos responsáveis pela tornada de decisão, e por eles considerados. (DNIT, 2006)

2) “É a atividade destinada a identificar e predizer o impacto sobre o ambiente biogeofísico e sobre a saúde e o bemestar dos homens, resultantes de propostas legislativas, políticas, programas e projetos e de seus processos operacionais, e a interpretar e comunicar as informações sobre esses impactos” (MUNN, 1979).

3) “É o instrumento de política ambiental que toma a forma geral de um processo concebido para assegurar que se faça uma tentativa sistemática e conscienciosa de avaliar as conseqüências ambientais da escolha entre as várias opções que se podem apresentar aos responsáveis pela tomada de decisão’ (WANDESFORDE-SMITH, 1980).

4) “É um procedimento para encorajar a tomada de decisão a levar em conta os possíveis efeitos dos projetos de investimento sobre a qualidade ambiental e a produtividade dos recursos naturais e um instrumento para a coleta e organização dos dados que os planejadores necessitam para fazer com que os projetos sejam mais válidos e ambientalmente fundamentados”. (HORBERRY, 1984)

Averter

Desviar o curso do seu carro. (BARBOSA, 2015)

Avião

Aeronave de propulsão a motor, cuja sustentação no ar é assegurada por meio de asas; todo aparelho mais pesado que o ar, empregado em navegação aérea; aparelho usado como meio de transporte aéreo para passageiros ou cargas, dotado de motores que possibilitam seu voo; designação genérica de qualquer aparelho de aviação; aeroplano. (BARBOSA, 2015)

Axial

Peculiar a eixo; que serve de eixo, ou que dele tem forma. (BARBOSA, 2015)

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