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Geoprocessamento

Geoprocessamento é a análise de dados de uma ou mais fontes atribuindo ao espaço geográfico. Necessariamente precisa do referenciamento espacial, independente do tipo de coordenadas adotadas.

Sistema de coordenadas

Índice da página

1. SIG – Sistemas de Informação Geográfica

SIG é um conjunto de tecnologias computacionais utilizados para analisar, manusear, gerenciar e guardar dados geográficos, cujo objetivo é a análise espacial e modelagem de superfícies. É um exemplo de geotecnologia e representa a união de hardware e de software capazes de armazenar, analisar e processar dados georreferenciados. Os SIGs podem conter arquivos digitais no formato raster (imagens de satélite e fotos aéreas) ou vetorial (pontos, linhas ou polígonos).

Um SIG pode representar grande variedade de dados espaciais, como localização e delimitação de áreas de interesse, redes de distribuição, topografia, juntamente com outros atributos. Assim, é possível representar:

  • Localização de poços.
  • Estações meteorológicas e dados relacionados (qualidade de água, temperatura, precipitação).
  • Redes de drenagem.
  • Estradas.
  • Mapas de solo.
  • Delimitações de municípios.
  • Mapas de uso e cobertura da terra.
  • Curvas de nível, etc.

Uma das principais análises feitas num SIG é a análise espacial. Trabalhando-se com dados de diferentes épocas, também é possível fazer uma análise multitemporal. Outra forma de análise é definir critérios para identificar locais de interesse, auxiliando a tomada de decisão. Conhecida como análise multicritério, é muito utilizada para estudos e avaliações de risco ambiental.

2. SIG-T – Sistemas de Informação Geográfica para Transportes

Aplicações (RODRIGUE e SHAW, traduzido):

  • Planejamento e gerenciamento de infraestrutura
  • Análise de segurança de transporte
  • Análise de demanda de viagens
  • Monitoramento e controle de tráfego
  • Planejamento e operações de transporte público
  • Avaliação de impactos econômicos e ambientais
  • Roteamento e agendamento
  • Rastreamento e expedição de veículos
  • Gestão de frota
  • Seleção do local e análise da área de serviço
  • Gestão da cadeia de suprimentos

3. Dados vetoriais e matriciais

Dados vetoriais: usa um ou mais pares de coordenadas para representar pontos, linhas e polígonos e a relação dessas feições com seus diferentes atributos.

Dados matriciais: usa uma grade composta por linhas e colunas para representar alguma informação de interesse no espaço, ou seja, uma matriz de valores (também conhecidos como dados raster). Uma característica importante desses dados é a resolução espacial, ou seja, a área no terreno que é representada pela menor unidade presente na imagem (pixel).

Dados com variáveis discretas pontuais ou que representem feições lineares são mais facilmente representados utilizando vetores (ex.: estações meteorológicas, localização de endereços numa cidade, rios, estradas):

Dados com variáveis contínuas distribuídas numa área determinada são mais bem representados por meio de matrizes (ex.: precipitação, temperatura, imagens de sensores remotos etc.).

Dados temáticos descrevem classes de alguma variável numa região, podem utilizar tanto a representação matricial quanto vetorial. Alguns exemplos de dados temáticos incluem: mapas de solo, de uso e cobertura da terra, divisão de estados, regiões, distribuição do produto interno bruto (PIB) e outros.

A representação matricial tem a vantagem de permitir operações de álgebras de mapa, além de ser mais adequada para representar dados contínuos (ex.: precipitação). Contudo, caso necessite de elevado nível de detalhe, o tamanho do arquivo utilizado na representação matricial pode ser muito grande. Já a representação vetorial possibilita armazenar e representar dados com elevada precisão espacial usando arquivos menores.

Dados vetoriais também possibilitam a associação com diferentes atributos e análises de topologia. Cabe ao usuário do SIG identificar a forma de representação mais adequada para suas análises, levando em conta, também, que o formato dos dados pode ser convertido sempre que o usuário achar conveniente.

4. Geometria dos dados

Formas de representações de dados/informações no espaço geométrico:

4.1. Pontos

Um elemento descrito por coordenadas (independente do sistema adotado) com ou sem atributos.

Ponto 2D
Imagem 4.11 – Ponto em sistema de coordenadas em 2 dimensões.
Fonte: criado por César Mattos no GeoGebra.
Ponto 3D
Imagem 4.12 – Ponto em sistema de coordenadas em 3 dimensões.
Fonte: criado por César Mattos no GeoGebra.

Aplicação como próprio ponto para informar localidades, alvos, destinos, alguma marcação específica no espaço geográfico afim de destacar algo:

Ponto
Imagem 4.13 – Ponto.
Fonte: criado por César Mattos no Google Maps.

Aplicação como ícones, com as mesmas finalidades do ponto, só que mais intuitivo:

Ícones
Imagem 4.14 – Ícones.
Fonte: criado por César Mattos no Google Earth.

4.2. Linhas / Segmentos

Sequencia de vértices unidos, geralmente ligação entre pontos.

Linha 2D
Imagem 4.21 – Linha em sistema de coordenadas em 2 dimensões.
Fonte: criado por César Mattos no GeoGebra.
Linha 3D
Imagem 4.22 – Linha em sistema de coordenadas em 3 dimensões.
Fonte: criado por César Mattos no GeoGebra.

Aplicação como fita métrica para medir distâncias ou apontar distância entre pontos de forma direta:

Linha reta
Imagem 4.23 – Linha reta.
Fonte: criado por César Mattos no Google Earth.

Aplicação como indicativo de caminhos, trajetórias, projeções ou delimitação de formas abertas:

Caminho
Imagem 4.24 – Caminho.
Fonte: criado por César Mattos no Google Earth.
Caminho no aparelho GPS
Imagem 4.25 – Caminho no aparelho GPS.
Fonte: filme Velozes e Furiosos 4 (2009).
Trajetória
Imagem 4.26 – Trajetória espacial de mísseis em rota de colisão.
Fonte: filme Interceptor (2022).
Trajetória
Imagem 4.27 – Trajetória espacial da nave.
Fonte: filme Passageiros (2017).

4.3. Polígonos / Formas

Sequencia de vértices em que o primeiro e o último são unidos, formando uma forma fechada. Também por formas no caso de sistemas em 3 dimensões.

Polígono 2D
Imagem 4.31 – Polígono em sistema de coordenadas em 2 dimensões.
Fonte: criado por César Mattos no GeoGebra.
Polígono 3D
Imagem 4.32 – Polígono em sistema de coordenadas em 3 dimensões.
Fonte: criado por César Mattos no GeoGebra.
Forma geométrica 3D
Imagem 4.33 – Forma geométrica em sistema de coordenadas em 3 dimensões.
Fonte: criado por César Mattos no GeoGebra.

Aplicação na delimitação de terrenos e espaços. Limites de bairros, municípios, estados, países ou alguma área específica e/ou temática:

Limite municipal
Imagem 4.34 – Limite municipal.
Fonte: IBGE adaptado no Google Earth.
Limites de áreas temáticas do plano de expansão do Universal Studios
Imagem 4.35 – Limites de áreas temáticas do plano de expansão do Universal Studios.
Fonte: OrlandoParkStop (2012).

No sistema de coordenadas em 3 dimensões (3D) tem aplicações de volumes de sólidos no espaço geográfico:

Limite municipal
Imagem 4.36 – Volume de construções.
Fonte: criado por César Mattos no SketchUp para OMSI 2.

5. Geração dos dados

XXX

6. Referências

Os textos são referenciados e comprovados conforme pesquisa e ainda estão em processo de atualização e inclusão de novas informações. As referências podem ser encontradas na página feita somente para citação, podendo ser acessada pelo link.

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